“Paixão: a droga que nos faz flutuar, mas sempre cobra o preço da queda.”
Existe algo mais viciante do que a paixão? Aquele estado de euforia em que a vida parece um filme francês, onde cada toque é um terremoto e cada beijo é um espetáculo pirotécnico. Quando estamos apaixonados, somos verdadeiros viciados – corações acelerados, noites insones e aquela obsessão deliciosa que nos faz querer mais, sempre mais.
Mas como toda droga poderosa, a paixão vem com seus efeitos colaterais. Ela nos deixa irracionais, vulneráveis, capazes de fazer as maiores loucuras sem pensar duas vezes. É aí que mora o perigo: no momento em que a intensidade vira dependência. Passamos a viver de picos, ignorando que o tombo pode ser inevitável. E, ah, quando ele vem, dói mais do que qualquer abstinência.
Será que conseguimos viver sem essa droga? Talvez sim, talvez não. Talvez o segredo seja aprender a dosar, usar a paixão como um tempero, e não como um prato principal. Afinal, o que seria da vida sem essa explosão que nos tira da rotina e nos lembra que ainda estamos vivos?
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