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Mostrando postagens de novembro, 2024

Por que nos apaixonamos?

O que faz o coração parar diante de alguém e seguir batendo indiferente por outro? Existe uma lógica por trás da química do amor ou estamos à mercê do mistério? Por que nos apaixonamos por uma pessoa e por outra não? O que acontece dentro de nós para que uma simples troca de olhares acenda faíscas, enquanto com outro alguém não passa de uma conversa agradável? A verdade é que a paixão é um mistério envolto em química, biologia, e, claro, aquele toque de inexplicável. Nossos corpos são movidos por reações que, muitas vezes, acontecem sem que a gente perceba. Sabe quando você sente aquela tremedeira nas pernas, a mão começa a suar e o coração dispara só porque aquela pessoa apareceu? Pois é, isso é o seu corpo reagindo a um coquetel de neurotransmissores, como dopamina e adrenalina, que disparam sempre que a gente encontra alguém que mexe com o nosso emocional. É quase como se o nosso cérebro criasse uma explosão interna, ativando todas as áreas relacionadas ao desejo e à atração. E essa...

Escolhas Profundas (10/2024)

Há um tipo raro de gratidão, um reconhecimento divino e profundo, por quem escolhe ficar após invadir cada canto, ver o caos e o encanto, sem desviar o olhar. É um amor sincero, talvez o mais verdadeiro, aquele que não foge diante do erro, que não tenta moldar ou conter, mas aceita, com coragem, a intensidade de ser. E ser intensa é quase uma sina, um traço grande demais para se carregar. Então tentam me encaixar em caixas pequenas, temendo o caos que possa devorar. São as expectativas que me cercam, tentativas de limitar o que em mim não tem fronteira. E então, a grande dúvida surge,  será que consigo lidar com esse mar revolto? Será que eu mesma me escolho, conhecendo meus lados sombrios e claros, e aceito ser minha própria companhia? Porque esperamos tanto ser escolhidas, mas será que nos escolhemos primeiro? Será que olho para mim e consigo dizer, “tá tudo bem, eu fico com você”? Talvez a chave seja essa, encarar meus próprios abismos, e aprender, um passo de cada vez, a ser mi...

A Saudade é a Mais Bela Homenagem

Eu não gosto da ideia de um dia para lembrar dos mortos, até porque não vejo a morte como um ponto final, mas sim como uma vírgula em uma história que atravessa planos. Para mim, o Dia de Finados sempre foi uma data estranha, quase protocolar, um lembrete público de algo tão íntimo que se torna difícil de compartilhar. Porque quem já amou de forma profunda e verdadeira, sabe que a ausência não precisa de uma data marcada: ela é a sombra silenciosa que caminha ao nosso lado todos os dias. A morte chega sem pedir licença, interrompe conversas, apaga sorrisos e enche de ecos os cantos que um dia transbordaram de vida. É como um vento forte que nos desfolha, nos arranca pedaços e leva para longe. Mas, por mais devastadora que seja, é na falta que encontramos a força de reconhecer o que foi extraordinário. Por que, afinal, a falta é a confirmação de que algo verdadeiro existiu. Só sente o vazio quem teve a sorte de se encher de histórias, de risos compartilhados, de aprendizados que hoje m...