Eu demoro muito para definir o não, para não haver perdão, para enterrar no caixão, para arrancar do coração. Mas quando o faço é para sempre. A semente é plantada uma vez, ou cresce ou morre - e fim. Não tem segunda chance, não tem segundo momento. As páginas do livro são viradas, novas histórias são contadas, novos personagens vão surgindo, colorindo meus rabiscos, redesenhando o caminho, porque nada é definitivo, e mudanças são sempre saudáveis. O adeus dói, mas a ferida seca, rápido demais, os curativos que uso são a mágoa e o tempo, que fazem qualquer príncipe tornar-se sapo, e eu não quero um transformista!! Prefiro um sapo assumidamente sapo. Eu busco aquilo que mereço, realizar meu sonho em um beijo... E não quero menos, eu não aceito. A solidão não me assusta mais, e as decepções machucam demais. Não vale a pena tentar transformações - todos no fim são sapos, com ou sem corações. Mas existe um SAPO pra mim, que com seus defeitos vai me fazer sorrir, e nas brigas vai me redesco...
🖤Transformando o limão mais amargo em algo parecido com uma limonada. Quando adolescente eu escrevia um diário em um caderno de capa amarela... o meu bote salva-vidas…🖤