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Você Me Faz Tão Bem

Quando eu me perco é quando eu te encontro Quando eu me solto seus olhos me vêem Quando eu me iludo é quando eu te esqueço Quando eu te tenho eu me sinto tão bem Você me fez sentir de novo o que eu Já não me importava mais Você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Quando eu te invado de silêncio Você conforta a minha dor com atenção E quando eu durmo no seu colo Você me faz sentir de novo O que eu já não sentia mais Você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Não tenha medo Não tenha medo desse amor Não faz sentido Não faz sentido não mudar Esse amor Você me faz, você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Você me faz, você me faz tão bem Detonautas

Aprender dói (07/2024)

 Aprender dói  Mudar dói Entender algumas coisas dói Mas depois que você aprende Depois que você muda Depois que você entende Ninguém mais te machuca Ninguém mais te controla Ninguém mais te engana. Mais no blog📒, link na Bio.  #livro #escritores #escrever #poesia #poema #escritor #palavrassoltas #escritora #sentimentoemverso #sentir #AutoEstima #MOOD #historias #historia #romance #romancebooks #luto #sentaquelavemhistoria #reflexaododia  #VivaOAgora #AmorEterno #Reflexão #AmeHoje #EcosLiterários #OusandoSonhar #Renascimento #HistóriasQueInspiram

A Rosa e o Tempo (2024)

No jardim das horas vividas, Surge a rosa, tão florida, Cores que o tempo pinta, No silêncio, ela ressuscita. A cada pétala que se abre, Um momento que não se sabe, Se é o passado que sussurra, Ou o futuro que murmura. Rosa, símbolo de encanto, No abraço do tempo, seu manto, Floresce em todas as estações, Em sinfonia de emoções. O tempo, guardião sutil, Passa lento, passa abril, Leva e traz a rosa bela, No ciclo eterno, a sentinela. Cada ruga, uma história, Cada perfume, uma memória, A rosa e o tempo, entrelaçados, Caminham juntos, lado a lado. No fim do dia, ao crepúsculo, O tempo reverencia o vulto, Da rosa, que na eternidade, Encontra a sua verdade.

Até que a morte os separe (2024)

Até que a morte os separe, dizem Mas é uma falácia, uma venda ilusória A morte não separa ninguém, perceba: Pois ficam as memórias,  as lembranças,  a história Sinto falta do seu cheiro,  do seu gosto,  da sua voz Saber que você nunca mais entrará por aquela porta Com suas brincadeiras inconvenientes  e sua gargalhada barulhenta É o que mais dói,  é o que mais corta Viúvo é quem vai, dizem mais uma vez Mas quem fica é dilacerado. Procurando sentir de novo,  ver de novo Tocar o que já foi,  reviver o impossível Vivo ansiosa pelo que vem depois,  depois de nós Mas dentro de mim um não grita feroz Porque para que haja o depois,  eu preciso colocar um fim no agora E como fechar essa porta?  Como construir uma nova história carregando você na memória? Será que existe um final feliz depois de nós? O que resta para mim depois de nós? Uma vida de sombras  e lembranças de nós? Uma ânsia por liberdade  que sempre termina em nós? Nos sussurros da noite, nos ecos do dia A dor é companheira, a saud

Eu odeio

Eu odeio roteiros onde o casal é lindo e feliz, mas, quando algo ruim está prestes a acontecer, um esconde do outro. Odeio quando as pessoas acreditam que proteger quem se ama envolve segredos e mentiras. Odeio quando os casais se subestimam ao ponto de não serem honestos entre si, e odeio que isso seja vendido em todos os filmes. Pais que menosprezam os filhos.  Casais que menosprezam os parceiros.  Amigos que menosprezam os amigos.  E no final, a mentira é pintada como uma forma de proteger quem se ama. Mas, na verdade, isso é uma grande covardia. É uma forma de não lidar com as coisas. Esconder a verdade é uma maneira de evitar o confronto e a responsabilidade. É não acreditar no poder, na força e na capacidade de quem está ao seu lado. Mentir é subestimar a inteligência, a resiliência e a autonomia da outra pessoa. É assumir que a outra pessoa não tem a capacidade de lidar com a verdade, de tomar decisões informadas ou de enfrentar desafios. Odeio tudo isso porque é uma for

Não Quero (2003)

        Não quero te amar Nem ao menos precisar de você. Não quero te querer. Não quero te olhar Nem ter que te ver. Nem ao menos te querer. Não vou te procurar Não vou te fazer sofrer. E não, eu não quero te querer. Não vou te sentir Nem te fazer me sentir. Não quero te fazer me querer. E não! Oh, não! Não quero te querer. Nem te ver Nem sentir Não quero te ouvir! Nem sonhar Nem pedir Não quero você aqui. Nem no sim Nem no não Não quero suas mãos Dor e solução Não quero te querer então. Hoje não... Hoje não... Não quero te querer... oh não... Hoje não...  

Reflexões

Eu sinto, todos os dias, o peso de todas as batalhas que já travei comigo mesma, como se cada vitória temporária fosse apenas uma pausa para o próximo embate.  Mas, no fundo, sei que essa luta constante contra minha própria vulnerabilidade é um reflexo do medo que carrego de me mostrar como realmente sou. Afinal, fomos ensinadas a acreditar que fraqueza é sinônimo de derrota, que chorar é para os fracos, e que pedir ajuda é um sinal de que não estamos à altura do desafio.  Cada vez que me levanto, acreditando ter superado tudo isso, sou puxada de volta pelos meus medos invisíveis, por essa necessidade de ser invulnerável.  Mas a verdade é que não sou, não somos.  Precisamos uns dos outros, e isso não nos faz fracos, nos faz humanos.  Cada cicatriz, cada queda, é uma lembrança de que a vida é uma série de recomeços. E é preciso aceitar que a vulnerabilidade não é fraqueza, mas uma forma de conexão. Que pedir ajuda não é sinal de derrota, mas de coragem. E que ser autêntico, com todas as

Pessoa

O dicionário Aurélio define "pessoa" como "indivíduo da espécie humana, homem ou mulher considerada do ponto de vista físico ou moral". Mas essa definição não captura a complexidade de ser humano. Para mim, uma pessoa é um conjunto de sentimentos aprisionados pela sociedade em um corpo. É um amontoado de razões para ser ou não ser, várias emoções a serem escondidas ou reveladas. Ser pessoa é fácil e comum. Nascemos como "isso", independente de querer ou não. A sociedade nos molda sem que percebamos, e, de repente, estamos usando as mesmas roupas, os mesmos cortes de cabelo e repetindo as mesmas gírias. Um padrão imperfeito que insiste em fingir que não padroniza. Alguns tentam escapar disso, expressando diferenças que acabam sendo absorvidas por essa mesma sociedade que rejeitam. Eles gritam por liberdade, mas, eventualmente, entendem o funcionamento dessa "liberdade" e muitas vezes desistem. No fim, tudo se resume a pagar contas e fingir que faz

Renasce (2024)

No meu coração ficaram muitas palavras, Um vocabulário inteiro de ilusões, Tudo que morre fica vivo na lembrança, E é difícil viver com um cemitério na cabeça… Nas ruas da alma, ecoam passos perdidos, Sombras de amores que o tempo não apaga, Entre suspiros e sonhos não vividos, A vida se desenha em linhas vagas. Lágrimas que o destino fez poesia, Em cada canto, um verso de saudade, Na melodia de uma doce agonia, Bailam lembranças de uma antiga verdade. Mas veja, mesmo com a dor que me abraça, Cada memória, uma história, um aprendizado, Transformo o luto em força, e o passo, em graça, Pois ainda que ferida, não estou quebrada. Então, sigo com um cemitério na mente, Mas no peito, um jardim de esperança floresce, Porque cada final é um começo, e sutilmente, A vida me ensina que tudo renasce.

Tempo demais (2024)

  Olhos fechados Ainda sonolenta Me estiquei e toquei seu travesseiro 2 anos e eu ainda te procuro sem encontrar É assim toda manhã  Meu corpo busca o teu e eu acordo sempre com o mesmo tapa na cara: você não está aqui. É estranho eu ainda esperar você voltar?  Mesmo sabendo que não vai Mesmo sabendo que não pode. E nessa loucura o paradoxo temporal Faz tanto tempo que não te vejo  E ainda parece que foi ontem que eu te perdi naquela curva O desejo de viver mais 80 anos Perdido na estrada do destino  Faz tempo que já não sinto seu cheiro Ele sumiu das suas roupas e não adianta renovar o perfume Falta o seu suor para deixar perfeito o aroma Aquele aroma inconfundível de você  Eu amo tanto que dói  E mesmo com toda fé do mundo É inevitável me sentir sozinha É impossível fugir desse pedaço que falta E mesmo que eu sorria e viva E mesmo que eu vibre E mesmo que eu me encante No meio da festa eu sempre vou olhar ao redor Procurando o olhar conhecido  Esperando ouvir a voz grossa Sonhando co

2 anos

 2 anos. 24 meses. 730 dias. 17.520 horas, da última vez.  E eu nem sabia que era a última vez. O último jantar, a última noite, o último beijo, o último abraço.  Eu nem sabia que era a última vez.  E eu saboreei a comida e gargalhei tanto! E eu te olhei a noite e te tatuei na memória…  e eu senti seu gosto  e me deixei dormir nos seus braços… e eu nem sabia que era a última vez…  Eu não sei como cheguei até aqui.  Aquele dia, marcado por um adeus não dito, deixou uma lembrança eterna do amor que compartilhamos.  Eu te amo. Essas palavras, tão simples, carregam o peso de uma história de amor intensa, verdadeira e profunda.  Hoje, honro sua memória e agradeço cada segundo que vivemos juntos.  Rafael, você será para sempre parte de mim. Obrigada por cada sorriso, cada abraço, cada “eu te amo”. Sua presença em minha vida foi um presente que guardarei eternamente no coração.  Descanse em paz, meu anjo, e saiba que seu amor continua vivo em mim… #luto 

Ressignificar

  Ressignificar a dor é uma jornada íntima e transformadora. Muitos se perguntam o que fazer com as aflições que carregam, e a resposta que encontrei reside na arte da metamorfose pessoal. Ao escrever, dou voz aos meus sofrimentos, transmutando-os em versos e rimas. Essa alquimia de palavras torna minha dor não apenas compreensível, mas também suportável.   É assim que atravesso tempestades, colocando cada fragmento de angústia em letras, convertendo o tormento em beleza melancólica e renovada. Transformando toda a dor em algo bonito, ainda que triste, algo novo, ainda que doloroso. Mas transformando em algo: Resignificando. Refletia sobre isso hoje: como podemos reaproveitar, reciclar e reutilizar a dor? Existe um temor generalizado em sentir, uma crença equivocada de que superar é sinônimo de anestesiar o coração. No entanto, sentir a dor é um ato de bravura. Encarar o medo e a dor de frente, transformando-os em arte, em palavras, ou em algo que possa ser vivenciado, experienciado e