Nada que seja tão comprometedor e tão fulgáz. Nada que venha como um... tanto faz... Nada que seja calmo e previsível. Nada que não possa ser discutido. Não quero nada... Nada que não esquente e esfrie, Nada que não mude, como o vento. Nada que não surpreenda como o vulcão, Nada que não me acalme o coração... Não quero nada... Que venha com desagrado Que não seja um afago, Que não desperte emoções. Não quero nada... Menos que o infinito, Menos que um sorriso, Menos do que o risco. Não quero nada... Que me prenda em correntes Que me esconda, inocente, Que me impeça de viver. Não quero nada... Menos do que o amor Na esperança ou na dor Velar um sono, até adormecer... Nada Que não seja bem sereno Inconsequente e tão pleno Puro, intacto, arrebatador. Nada, que não venha como um prêmio E que eu aceite, mesmo não merecendo... E faça feliz sendo feliz. Nada que não tenha encantamento E que sorrindo ou sofrendo Me faça sentir que por dentro Há vida e força em mim...
🖤Transformando o limão mais amargo em algo parecido com uma limonada. Quando adolescente eu escrevia um diário em um caderno de capa amarela... o meu bote salva-vidas…🖤