Eu não me importo em estar sozinha,
a cama vazia não me espanta.
Mas confesso, de vez em quando,
uma ausência me encontra.
Sinto falta de um riso cúmplice,
de um abraço após o caos,
de uma mão que entrelaça a minha,
nos domingos mais banais.
Mas sei que o amor é bicho solto,
não se caça, não se força a chegar.
Ele vem, feroz e faminto,
e a porta está aberta para ele entrar.
Por enquanto, estou em paz,
minha própria companhia me abraça.
Mas, se o amor quiser bater,
ele é bem-vindo, pode entrar...
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