Não é qualquer coisa, nem qualquer pessoa. É a presença que traz conforto no fim de um dia exaustivo. O abraço que envolve, o olhar que entende sem precisar de palavras. É a companhia no domingo preguiçoso, a voz que ecoa na cozinha enquanto o café ferve. A partilha, o simples “como foi seu dia?”, e a sensação de que, por mais turbulento que o mundo lá fora esteja, aqui dentro, com alguém, tudo fica mais suave.
Eu sei que o amor não se apressa, não se procura de forma desesperada. Ele chega como quem não quer nada, como um animal faminto que encontra abrigo. E, no fundo, eu sei que minha porta está aberta. Solteira, sem pressa, mas com a alma pronta.
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