Gosto de saber que quem está ao meu lado é livre, que não me pertence. Que não faz o que eu quero só para me agradar, mas sim porque também deseja aquilo. Que tem coragem de ser quem é, de me enfrentar quando preciso, e, acima de tudo, que me inspire a crescer. Quero segurança, mas também uma dose de imprevisibilidade, de novidade. Quero que ele seja uma aventura, e, ao mesmo tempo, o lugar seguro onde posso me refugiar quando a vida estiver bagunçada.
Parece uma contradição, eu sei, mas acredito que essas duas coisas podem coexistir. Dá para ter um amor que seja a âncora, sem deixar de ser o vento que sopra nas velas. Um equilíbrio raro, quase uma fórmula secreta de química. A verdade é que só provei dessa combinação perfeita uma vez. E desde então, ficou muito difícil aceitar qualquer coisa que seja menos que isso.
E é por isso que um amor morno não vai preencher esse espaço. Eu prefiro o vazio à falsa plenitude. Porque quando o coração entende o que merece, ele nunca mais se satisfaz com menos. Então, sim, eu estou disposta a esperar. A buscar. E se não encontrar, ao menos terei me mantido fiel ao que, no fundo, sempre soube: não vim ao mundo para viver um amor que não me faça vibrar.
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