O problema é que baixar a guarda exige mais do que coragem. Exige confiança — não só no outro, mas em nós mesmas. A confiança de que, mesmo que as coisas não saiam como o planejado, estaremos bem. Mas quem é que consegue ter tanta certeza assim? Não seria perfeito se a vida nos desse sinais claros, como uma placa dizendo "É seguro entrar"? Infelizmente, não é assim que funciona. A gente tem que escolher, mesmo com os pés no escuro, e torcer para que o salto valha a pena.
E é aí que tudo complica. Dedicamos nosso tempo, nossa energia, e, às vezes, até nossas esperanças. Será que ele vale o esforço? Será que essa história vai ser diferente das outras? Bem, o tempo é nosso bem mais precioso, e saber onde investir é um desafio. Talvez a questão não seja se ele ou essa relação vai valer a pena, mas sim se você está disposta a descobrir.
Afinal, quem disse que o caminho certo é sempre o que garante felicidade eterna? Às vezes, o que importa é a jornada — o que aprendemos, o que sentimos e como crescemos no processo. E, sinceramente, quem disse que precisamos de respostas definitivas?
Mas, ah... as dúvidas. Quando o coração hesita e a mente sussurra que talvez as coisas não deem certo, como saber se estamos nos protegendo ou nos sabotando? É complicado. Existe uma linha tênue entre autossabotagem e intuição. Será que estamos apenas evitando o risco de nos machucar de novo? Ou será que é aquele sexto sentido que já nos salvou tantas vezes nos alertando para não seguir em frente?
A verdade é que a resposta não está em um manual ou em um conselho pronto. Só você pode sentir a verdade dentro de si. E, ainda que seja assustador, existe uma beleza em navegar por esses momentos incertos. No fim das contas, não é sobre nunca errar ou evitar o sofrimento — é sobre confiar que, qualquer que seja o resultado, você vai sair mais forte e mais sábia.
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