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Mostrando postagens de agosto, 2024

O Amor Ninguém Pode Tirar (11/08/2024)

Há laços na vida que transcendem o tempo e o espaço, que não podem ser desfeitos ou apagados. Eles são forjados em momentos de pura conexão, de risadas, de olhares cheios de significado. Esses laços são feitos de amor verdadeiro, de carinho, de uma entrega que é tão profunda que se torna eterna. Não importa o que a vida nos lance, não importa o quanto tentem nos afastar do que é nosso por direito, há coisas que ninguém pode nos tirar. Elas estão gravadas na alma, são parte do que somos, e carregamos isso conosco, sempre. Podem tentar apagar memórias, contestar o que nos pertence, mas nunca poderão roubar o que foi construído com amor genuíno. Esse amor, esse vínculo, é intocável. Ele vive nas lembranças, nos gestos, nas palavras não ditas que ecoam dentro de nós. Não importa o que aconteça, o que é verdadeiro prevalece. Porque há coisas que o tempo não apaga, que o vento não leva, e que a maldade alheia jamais poderá destruir.

Eu sou imensidão (10/08/2024)

Há uma nova forma de amar, que se esconde entre ausências e silêncios. É um amor que se mostra pela metade, que não se entrega por completo, que prefere manter a distância.  Não é que falte sentimento, mas há um receio constante de se deixar transbordar, de ser tomado pela emoção.  É um amor que teme o próprio reflexo no espelho, que foge de qualquer traço de vulnerabilidade.  Esse medo de se emocionar faz com que a entrega seja sempre medida, sempre controlada. Como se amar de verdade fosse um risco grande demais, como se demonstrar fosse um crime imperdoável. Mas eu sou feita de outra matéria.  Eu anseio por essa emoção que parece te assustar.  Preciso me emocionar, me deixar tomar pelas marés do que sinto, sem me preocupar se estou sendo imprudente.  Meu amor não conhece meio-termo, ele não sabe o que é segurar as rédeas.  Para mim, amar é se lançar, é se deixar levar pelo turbilhão. É sentir o peito arder, é abraçar a intensidade, é saber que em cada gesto há uma declaração silenci

Retiro-me (10/08/2024)

Eu vejo nos teus olhos, O amor que tenta me alcançar, Mas tu amas com ausências, E isso me faz afastar. Teu amor é feito de espaços, De vazios que preenches com silêncio, Eu compreendo teu afeto, Mas não posso viver nesse enredo. Tuas palavras são suaves, Mas carregam a sombra da distância, E mesmo que queiras me amar, Eu sinto a frieza da tua constância. Por isso, me retiro agora, Deixo que ames do teu jeito, Pois sei que tu precisas de ausência, Para manter o amor no peito. Eu aceito o que me ofereces, Mas preciso partir, por fim, Pois amor que se faz com ausências, Não é o amor que cabe em mim.

Sumir de Mansinho (10/08/2024)

Você foi ficando distante, Deixou seu perfume em cada canto, Mas levou o calor do abraço, Fiquei com as sombras e o vento. Seu riso ecoa em memórias, Mas seu toque se esvaiu, Gostar de você é viver Com a saudade que nunca partiu. Teu silêncio é presença constante, Um eco que nunca se vai, E no vazio de tua ausência, Meu amor, ainda mais se contrai. Sei que some por querer, Talvez por medo ou cansaço, Mas amar você é aceitar Que mesmo longe, ainda faço laço.