Eu sinto, todos os dias, o peso de todas as batalhas que já travei comigo mesma, como se cada vitória temporária fosse apenas uma pausa para o próximo embate.
Mas, no fundo, sei que essa luta constante contra minha própria vulnerabilidade é um reflexo do medo que carrego de me mostrar como realmente sou. Afinal, fomos ensinadas a acreditar que fraqueza é sinônimo de derrota, que chorar é para os fracos, e que pedir ajuda é um sinal de que não estamos à altura do desafio.
Cada vez que me levanto, acreditando ter superado tudo isso, sou puxada de volta pelos meus medos invisíveis, por essa necessidade de ser invulnerável.
Mas a verdade é que não sou, não somos.
Precisamos uns dos outros, e isso não nos faz fracos, nos faz humanos.
Cada cicatriz, cada queda, é uma lembrança de que a vida é uma série de recomeços. E é preciso aceitar que a vulnerabilidade não é fraqueza, mas uma forma de conexão. Que pedir ajuda não é sinal de derrota, mas de coragem. E que ser autêntico, com todas as nossas imperfeições, é o maior ato de rebeldia contra uma sociedade que insiste em nos padronizar. Afinal, é na nossa humanidade crua e honesta que encontramos a verdadeira força para seguir em frente.
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