Olhos fechados
Ainda sonolenta
Me estiquei e toquei seu travesseiro
2 anos e eu ainda te procuro sem encontrar
É assim toda manhã
Meu corpo busca o teu e eu acordo sempre com o mesmo tapa na cara: você não está aqui.
É estranho eu ainda esperar você voltar?
Mesmo sabendo que não vai
Mesmo sabendo que não pode.
E nessa loucura o paradoxo temporal
Faz tanto tempo que não te vejo
E ainda parece que foi ontem que eu te perdi naquela curva
O desejo de viver mais 80 anos
Perdido na estrada do destino
Faz tempo que já não sinto seu cheiro
Ele sumiu das suas roupas e não adianta renovar o perfume
Falta o seu suor para deixar perfeito o aroma
Aquele aroma inconfundível de você
Eu amo tanto que dói
E mesmo com toda fé do mundo
É inevitável me sentir sozinha
É impossível fugir desse pedaço que falta
E mesmo que eu sorria e viva
E mesmo que eu vibre
E mesmo que eu me encante
No meio da festa eu sempre vou olhar ao redor
Procurando o olhar conhecido
Esperando ouvir a voz grossa
Sonhando com o abraço apertado
Pq no meio de cada sorriso sempre terá a lágrima da saudade
No dia mais vibrante, sempre haverá o silêncio da falta
Durante o maior encantamento sempre haverá a certeza de não ser suficiente
Pq nunca mais vou levantar o olhar e encontrar o teu me esperando
E nunca mais é tempo demais
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