Um vocabulário inteiro de ilusões,
Tudo que morre fica vivo na lembrança,
E é difícil viver com um cemitério na cabeça…
Nas ruas da alma, ecoam passos perdidos,
Sombras de amores que o tempo não apaga,
Entre suspiros e sonhos não vividos,
A vida se desenha em linhas vagas.
Lágrimas que o destino fez poesia,
Em cada canto, um verso de saudade,
Na melodia de uma doce agonia,
Bailam lembranças de uma antiga verdade.
Mas veja, mesmo com a dor que me abraça,
Cada memória, uma história, um aprendizado,
Transformo o luto em força, e o passo, em graça,
Pois ainda que ferida, não estou quebrada.
Então, sigo com um cemitério na mente,
Mas no peito, um jardim de esperança floresce,
Porque cada final é um começo, e sutilmente,
A vida me ensina que tudo renasce.
Comentários
Postar um comentário
Fala comigo: