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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Renasce (2024)

No meu coração ficaram muitas palavras, Um vocabulário inteiro de ilusões, Tudo que morre fica vivo na lembrança, E é difícil viver com um cemitério na cabeça… Nas ruas da alma, ecoam passos perdidos, Sombras de amores que o tempo não apaga, Entre suspiros e sonhos não vividos, A vida se desenha em linhas vagas. Lágrimas que o destino fez poesia, Em cada canto, um verso de saudade, Na melodia de uma doce agonia, Bailam lembranças de uma antiga verdade. Mas veja, mesmo com a dor que me abraça, Cada memória, uma história, um aprendizado, Transformo o luto em força, e o passo, em graça, Pois ainda que ferida, não estou quebrada. Então, sigo com um cemitério na mente, Mas no peito, um jardim de esperança floresce, Porque cada final é um começo, e sutilmente, A vida me ensina que tudo renasce.

Tempo demais (2024)

  Olhos fechados Ainda sonolenta Me estiquei e toquei seu travesseiro 2 anos e eu ainda te procuro sem encontrar É assim toda manhã  Meu corpo busca o teu e eu acordo sempre com o mesmo tapa na cara: você não está aqui. É estranho eu ainda esperar você voltar?  Mesmo sabendo que não vai Mesmo sabendo que não pode. E nessa loucura o paradoxo temporal Faz tanto tempo que não te vejo  E ainda parece que foi ontem que eu te perdi naquela curva O desejo de viver mais 80 anos Perdido na estrada do destino  Faz tempo que já não sinto seu cheiro Ele sumiu das suas roupas e não adianta renovar o perfume Falta o seu suor para deixar perfeito o aroma Aquele aroma inconfundível de você  Eu amo tanto que dói  E mesmo com toda fé do mundo É inevitável me sentir sozinha É impossível fugir desse pedaço que falta E mesmo que eu sorria e viva E mesmo que eu vibre E mesmo que eu me encante No meio da festa eu sempre vou olhar ao redor Procurando o olhar conhecido  Esperando ouvir a voz grossa Sonhando co

2 anos

 2 anos. 24 meses. 730 dias. 17.520 horas, da última vez.  E eu nem sabia que era a última vez. O último jantar, a última noite, o último beijo, o último abraço.  Eu nem sabia que era a última vez.  E eu saboreei a comida e gargalhei tanto! E eu te olhei a noite e te tatuei na memória…  e eu senti seu gosto  e me deixei dormir nos seus braços… e eu nem sabia que era a última vez…  Eu não sei como cheguei até aqui.  Aquele dia, marcado por um adeus não dito, deixou uma lembrança eterna do amor que compartilhamos.  Eu te amo. Essas palavras, tão simples, carregam o peso de uma história de amor intensa, verdadeira e profunda.  Hoje, honro sua memória e agradeço cada segundo que vivemos juntos.  Rafael, você será para sempre parte de mim. Obrigada por cada sorriso, cada abraço, cada “eu te amo”. Sua presença em minha vida foi um presente que guardarei eternamente no coração.  Descanse em paz, meu anjo, e saiba que seu amor continua vivo em mim… #luto 

Ressignificar

  Ressignificar a dor é uma jornada íntima e transformadora. Muitos se perguntam o que fazer com as aflições que carregam, e a resposta que encontrei reside na arte da metamorfose pessoal. Ao escrever, dou voz aos meus sofrimentos, transmutando-os em versos e rimas. Essa alquimia de palavras torna minha dor não apenas compreensível, mas também suportável.   É assim que atravesso tempestades, colocando cada fragmento de angústia em letras, convertendo o tormento em beleza melancólica e renovada. Transformando toda a dor em algo bonito, ainda que triste, algo novo, ainda que doloroso. Mas transformando em algo: Resignificando. Refletia sobre isso hoje: como podemos reaproveitar, reciclar e reutilizar a dor? Existe um temor generalizado em sentir, uma crença equivocada de que superar é sinônimo de anestesiar o coração. No entanto, sentir a dor é um ato de bravura. Encarar o medo e a dor de frente, transformando-os em arte, em palavras, ou em algo que possa ser vivenciado, experienciado e

Meras lágrimas (1998)

  Não repare nas minhas lágrimas Não repare no meu choro Sou só eu e mais ninguém Silêncio total dentro e fora de mim, Todos mortos.   Leve para longe os demônios que eu afoguei, Os anjos já não me querem mais. Não ligue para o que eu digo Não repare, Meras palavras....

Sinto (2024)

 Cada palavra aqui é um suspiro que escapou do coração. 💔  Quando a saudade aperta, eu as eternizo em versos.  Conheça as linhas que contam histórias de amores eternos e partidas inesquecíveis em “O Caderno de Capa Amarela”.  Sinta mais, viva mais, ame mais.  Mais no blog📒, link na Bio.  #livro #escritores #escrever #poesia #poema #escritor #palavrassoltas #escritora #sentimentoemverso #sentir #AutoEstima #MOOD #historias #historia #romance #romancebooks #luto #sentaquelavemhistoria #reflexaododia  #VivaOAgora #AmorEterno #Reflexão #AmeHoje #Renascimento #HistóriasQueInspiram #VersosDeSaudade #OCadernoDeCapaAmarela #PoesiaContemporanea

Amo (2015)

Amo  Amo loucamente  Inocentemente.  Amo  Sem medir  Sem pensar  Amo por amar...  Amo  E sempre vou amar...  Sempre que me olhar  Mesmo se me deixar...  Te amo para cantar...  Preciso te amar...  Para sorrir, viver e sentir...  E mesmo que eu chore  E mesmo que doa  Te amo como amante  E como pessoa  Amo  Amo o sorriso  Amo, hoje, até o risco  Amo o sim  Amo o não  Amo o seu perdão...  E a tua força  E teu coração  Amo nossa canção  E amo  Mil vezes amo  Mil noites amo  Mil vidas amo

Que me ame (2005)

Quero um homem que me ame Me ame loucamente Me ame a ponto de gritar Me ame a ponto de provar E me conquistar Todos os dias   Quero um homem que me cuide Que me conheça Que me descubra Todos os dias Que viva o velho Como se fosse novo Um momento tolo Comum e bobo Como se fosse o único Como se fosse o ultimo.   Quero que ele me surpreenda Mesmo depois de todas as surpresas E que nunca se canse de me fazer carinhos  De mimos...   Quero um homem que de tão especial  Seja simples De tão meu  Seja livre   Um homem que me ame...  

Eu Nasci e Morri em Janeiro (2023)

Janeiro, um mês que marca tanto um início quanto um fim. Foi neste mês que eu vi a luz do mundo pela primeira vez e que enfrentei a dor silenciosa de perder meu melhor amigo. Esse é, para mim, um mês intenso e transformador. Que reforça o vazio, mas também os ensinamentos e lembranças que me fortalecem. Com janeiro aprendi a agradecer cada momento, seja ele alegre ou doloroso. Cada riso compartilhado, cada lágrima derramada, cada dificuldade superada.  A vida, com suas reviravoltas, é uma mestra silenciosa que nos molda através de cada experiência. Ao lembrar que só não envelhece, quem na juventude se despede, honro quem sou com as marcas que a vida me concede. Essas marcas são símbolos da resistência, aprendizado e força que carrego comigo. Elas representam a minha jornada, uma história que continuo a escrever a cada novo amanhecer. Em janeiro reflito sobre o caminho percorrido e me abro para o que está por vir.  Com esperança renovada, aceito os desafios do amanhã, abraçando as oport

Alvorada da alma Selvagem (2023)

No horizonte do meu ser, minha voz se eleva, Sussurros de liberdade, um canto selvagem. Ecoando nas colinas, onde minh’alma se entrega, Desperto, renasço, me refaço. Danço nas chamas do autoamor, Cada passo um reencontro, um eterno florescer. Sob a lua, meu espírito num brilhante fulgor, Na noite a mulher selvagem começa a renascer. Nas minhas veias corre a força das ancestrais, Sussurros da terra, do mar, do ar, todos meus. Em cada sorriso, uma história que jamais se apaga, Mesmo sendo tempo de adeus. Liberdade nas asas do meu destino, Voo acima das nuvens de dúvida e dor. No reino do possível encontro um novo caminho, Onde ser é poder, e o poder é amor. Nos meus olhos, a chama da mulher selvagem, Desafiando o mundo, quebrando grilhões. Na dança da vida, encontro minha coragem, Para ser mais que sombras e projeções. Nesse reencontro, uma verdade se revela: O amor-próprio é minha chave, é porta, é casa. Sou natureza, sou tempestade, sou estrela, Mulher selvagem, num lindo voo com minha