Ando estudando relacionamentos, alguns na prática, outros por observação, percebi que são extremamente parecidos com uma PESCARIA.
Primeiro você se arruma, organiza seus apetrechos, vai para a beira do rio e coloca a isca. Fica atento a ponta da vara, porque em algum momento algum peixe pode morder a isca, pode ou não ser o peixe que você está esperando, ou o "tipo" de peixe que você está esperando, mas fica atento...
Primeiro você se arruma, organiza seus apetrechos, vai para a beira do rio e coloca a isca. Fica atento a ponta da vara, porque em algum momento algum peixe pode morder a isca, pode ou não ser o peixe que você está esperando, ou o "tipo" de peixe que você está esperando, mas fica atento...
Talvez você pesque alguma coisa, talvez não...
Se a isca for mordida você vai iniciar o procedimento de fisgar, tem que ser certeiro, porque se não o peixe pode se assustar e fugir... em minha opinião é a melhor parte, a incerteza, e finalmente o momento em que o anzol atravessa a carne, mas ainda não é tudo, pode ser que o peixe ceda neste momento e entregue o jogo, ou pode ser que ele não queira sair da água, e começa a briga, os dois medindo força, cada um puxando e dando linha, numa briga quente, que une força e inteligência.
Se o pescador ganhar a batalha e tirar o peixe da água, irá exibi-lo como troféu, tirar fotos, mostrar aos amigos, rir, curtir, brincar, e no último momento dessa pescaria o pescador definirá o que fará com o peixe. Ele pode colocá-lo no balde, por tempo indeterminado e com finalidade indeterminada. É uma escolha ruim para o peixe, que ficará à mercê dos caprichos do pescador, que irá procurá-lo quando quiser, e dar a ele a finalidade que quiser, quando quiser, se quiser...
Numa segunda opção poderá comer o peixe. Simples assim, e tudo terá fim. Neste momento ele tira do peixe o máximo dele, o seu melhor, e joga fora os restos sem vida.
A terceira possibilidade a de se apaixonar pelo peixe e levá-lo para o seu aquário, o que é tudo que o peixe, bem fisgado, quer. Ser levado para casa e tratado com todo carinho e todos os mimos.
Por fim pode o pescador tornar-se amigo do peixe, ou fazer-se de tal, e devolver o peixe a água, não sei se é a pior das hipóteses, porque apesar de machucado o peixe sai vivo e inteiro, e se inteligente carimbado dessa experiência, pode, ainda que ferido, seguir e recomeçar...
Ai nos cabe definir, seremos os peixes ou o pescadores? Apesar "deu" ter certeza de que cedo ou tarde provaremos dos dois lados da moeda... é engraçado, mas na beira do rio, tranqüilo com sua varinha de pescar, você pode escorregar, e de repente, ver-se fisgado pelo seu peixe, que não era exatamente um peixe...
Ai nos cabe definir, seremos os peixes ou o pescadores? Apesar "deu" ter certeza de que cedo ou tarde provaremos dos dois lados da moeda... é engraçado, mas na beira do rio, tranqüilo com sua varinha de pescar, você pode escorregar, e de repente, ver-se fisgado pelo seu peixe, que não era exatamente um peixe...
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