Eu demoro muito para definir o não, para não haver perdão, para enterrar no caixão, para arrancar do coração.
Mas quando o faço é para sempre. A semente é plantada uma vez, ou cresce ou morre - e fim. Não tem segunda chance, não tem segundo momento. As páginas do livro são viradas, novas histórias são contadas, novos personagens vão surgindo, colorindo meus rabiscos, redesenhando o caminho, porque nada é definitivo, e mudanças são sempre saudáveis.
O adeus dói, mas a ferida seca, rápido demais, os curativos que uso são a mágoa e o tempo, que fazem qualquer príncipe tornar-se sapo, e eu não quero um transformista!!
Prefiro um sapo assumidamente sapo.
Eu busco aquilo que mereço, realizar meu sonho em um beijo... E não quero menos, eu não aceito. A solidão não me assusta mais, e as decepções machucam demais. Não vale a pena tentar transformações - todos no fim são sapos, com ou sem corações.
Eu busco aquilo que mereço, realizar meu sonho em um beijo... E não quero menos, eu não aceito. A solidão não me assusta mais, e as decepções machucam demais. Não vale a pena tentar transformações - todos no fim são sapos, com ou sem corações.
Mas existe um SAPO pra mim, que com seus defeitos vai me fazer sorrir, e nas brigas vai me redescobrir, e vai me amar ANTES DO FIM, vai ser um sapo, mas do começo ao fim, um sapo só pra mim!!
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