A gente adora a tal da coerência. Tentamos tanto organizar nossos pensamentos, criar um roteiro lógico para a vida, como se fosse possível definir de antemão o que vamos querer, sentir ou buscar amanhã. Mas a verdade é que somos naturalmente incoerentes — e que delícia que é ser assim! Hoje, eu quero estar cercada de gente, sentir a energia de uma multidão, dançar até o corpo vibrar. Amanhã, tudo que eu quero é paz, a solidão de um bom filme, meu espaço silencioso onde ninguém me incomoda. E tá tudo bem. Outro dia, eu disse para uma amiga que estava pensando em namorar, que sentia falta de um companheiro. Dois dias depois, falei que não queria mais, que o plano era seguir sozinha e focar em mim. Ela riu, achou contraditório e soltou aquele clássico "mas você não disse que queria namorar? Não faz nem uma semana!". E eu, com toda a sinceridade do mundo, respondi: "Sim, e naquele dia era isso que eu queria mesmo. Hoje, quero outra coisa. E amanhã, quem sabe?" A vida nã
Queridos homens confusos, trago respostas. Se vocês assistiram à série Ninguém Quer , sabem que o personagem Noah, aquele rabino charmoso interpretado por Adam Brody, é um exemplo perfeito do que queremos discutir aqui. Ele não é apenas um cara bonitinho com boas intenções, ele é a personificação de um dos maiores desejos das mulheres: clareza e reciprocidade. Sabe aquele cara que a gente bate o olho e pensa: “Parece bom demais para ser verdade”? Pois é, mas ele não está aqui para ser um príncipe encantado – ele está aqui para te ensinar como navegar esse labirinto chamado relacionamento moderno. Primeiro, vamos dar um zoom nesse personagem. Noah, em sua essência, sabe uma coisa que muitos de vocês ainda estão lutando para aprender: Comprometimento não significa prisão perpétua. O homem é honesto, comprometido com aquilo que ele sente no momento, sem criar falsas promessas . E aí que mora a mágica: o comprometimento dele não é com a ideia de um relacionamento perfeito, mas com a pess